A relação que temos com o dinheiro é muitas vezes influenciada por mitos arraigados que, longe de nos ajudar, podem limitar o nosso crescimento financeiro. Da mesma forma, nossos pensamentos desempenham um papel crucial na tomada de decisões financeiras. Da aversão à perda ao otimismo excessivo, as nossas emoções podem obscurecer ou melhorar as nossas escolhas, afetando diretamente as nossas finanças pessoais.
Neste artigo exploraremos quais são os mitos mais arraigados sobre o dinheiro que são influenciados por percepções emocionais e que muitas vezes levam à tomada de decisões financeiras erradas. Ao desmistificar estas crenças, não só estaremos a desafiar ideias falsas sobre dinheiro, mas também a tornar visível a ligação entre as nossas emoções e os nossos investimentos.
Quer melhorar suas finanças pessoais e evitar cair nas comuns armadilhas emocionais? Neste artigo, exploraremos não apenas os mitos comuns sobre o dinheiro, mas também como as nossas emoções podem influenciar as nossas escolhas financeiras, recorrendo aos conceitos das finanças comportamentais.
MITOS SOBRE DINHEIRO:
1. “Ganhar mais dinheiro resolverá todos os meus problemas“
É verdade que o rendimento é importante, mas a gestão adequada do dinheiro é fundamental. Concentrar-se na poupança, no investimento e no planejamento financeiro é igualmente crucial, independentemente de quanto você ganha.
A crença de que o aumento do rendimento é a solução mágica para todos os problemas financeiros reflecte uma perspectiva comum, mas também errónea, sobre a relação entre dinheiro e felicidade. As finanças comportamentais nos ensinam que nossas percepções sobre dinheiro e satisfação são influenciadas por fatores psicológicos.
Acreditamos que mais dinheiro proporcionará segurança e eliminará a ansiedade económica. No entanto, a gestão adequada dos recursos financeiros, e não o montante em si, é crucial para o bem-estar financeiro.
2. “Investir é só para gente rica”
O mito de que investir é exclusivo de pessoas ricas é uma percepção enraizada em fatores psicológicos que as finanças comportamentais nos ajudam a compreender. Barreiras psicológicas, como o medo de investir, o medo do risco e a crença de que investir é complicado e reservado a quem tem grandes fortunas, muitas vezes impedem as pessoas de avançar, mesmo quando estão disponíveis opções acessíveis.
Desmistificar esse conceito significa capacitar as pessoas com educação financeira e opções de investimento acessíveis. As finanças comportamentais ensinam-nos que, ao compreender e ultrapassar estas barreiras psicológicas, qualquer pessoa pode iniciar a sua jornada de investimento, independentemente do seu nível de rendimento.
3. “Cartões de crédito são ruins para as finanças pessoais”
Os cartões de crédito não são necessariamente ruins, tudo depende de como são utilizados. Usados com responsabilidade, eles podem oferecer benefícios como recompensas em dinheiro ou descontos. O segredo é pagar o saldo integral todos os meses e não incorrer no pagamento mínimo, pois isso gera juros elevados.
O mito de que os cartões são maus para a economia é alimentado por um preconceito emocional negativo. As finanças comportamentais ensinam-nos que as emoções podem influenciar as nossas percepções financeiras e que as nossas decisões podem ser influenciadas por experiências ancoradas no negativo. Tanto que, por exemplo, o medo do endividamento pode levar à crença de que todos os cartões de crédito são prejudiciais.
Desmistificar envolve promover o planeamento financeiro e a consciencialização de como os cartões de crédito podem ser integrados positivamente num orçamento. A tomada de decisão informada e consciente é essencial para mudar a percepção negativa enraizada neste mito.
4. “Somente especialistas podem entender os investimentos“
Como mencionamos frequentemente neste blog, você não precisa ser um especialista financeiro para entender de investimentos. Educar-se sobre conceitos básicos como juros compostos, diversificação e estratégias de investimento pode capacitá-lo a tomar decisões informadas.
Este mito é alimentado pelo “efeito manada” e pela conformidade social. As finanças comportamentais nos mostram que muitas vezes as pessoas seguem as decisões da maioria para se sentirem seguras, e isso pode levar à crença equivocada de que apenas os especialistas devem abordar os investimentos.
Outro viés cognitivo presente nesse mito é a intimidação, uma vez que a aparente complexidade dos investimentos pode levar as pessoas a acreditarem que somente especialistas podem entendê-los. As finanças comportamentais destacam como as emoções, como o bullying, podem afetar nossas percepções financeiras.
Para desmistificar esse conceito, devemos apostar na educação financeira contínua. As finanças comportamentais destacam que, por meio de treinamento e aprendizado constante, qualquer pessoa pode adquirir o conhecimento necessário para compreender o investimento de forma eficaz.
5. “Ter seguro é um desperdício de dinheiro.”“
Encarar os seguros (de vida, residencial, veicular, etc.) como uma despesa desnecessária é arriscado. Um seguro adequado protege seus bens e sua família em momentos críticos. É um investimento na paz de espírito e na estabilidade financeira.
Este mito alimenta-se do viés de evitar perdas, onde as pessoas tendem a perceber a perda de dinheiro no seguro sem considerar os riscos financeiros que poderiam enfrentar em caso de emergência e falta de cobertura.
Para desmistificar essa crença, vale destacar que o seguro é uma ferramenta de planejamento financeiro muito útil para a incerteza. Reconhecer a imprevisibilidade da vida é compreender que investir em seguros pode proporcionar segurança e estabilidade financeira em momentos críticos.
Conclusão
Desmistificar essas crenças financeiras errôneas é o primeiro passo para uma boa saúde financeira. Ao desafiar estas crenças erradas, podemos assumir o controlo das nossas finanças, trabalhar em prol de objectivos realistas e construir um futuro financeiro mais forte e mais seguro.
Lembre-se, a educação financeira é a chave para se libertar da influência negativa desses mitos e caminhar em direção a uma relação mais saudável e eficaz com o dinheiro. A Central de Fondos acompanha você, com informações de qualidade e ferramentas acessíveis para potencializar seu dinheiro.
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